sábado, 17 de setembro de 2011

PRESTANDO CONTAS

Buscando atualização e capacitação, me permiti participar por blogs que tratem de temas relacionados à Educação a Distância. Dentre os mais atualizados e lidos, encontrei 2 blogs  que me chamaram a atenção. Posso destacar entre eles o blog http://www.educacaoadistancia.blog.br  que trata de assuntos atuais e notícias do mundo da EAD. E o blog do professor http://blog.joaomattar.com  onde o autor fala principalmente das ferramentas que podem ser utilizadas na Educação a Distância.
As matérias disponibilizadas e lidas tratam conjuntamente das facilidades que a educação a distância proporciona, permitindo que os estudantes organizem os próprios horários e dando exemplos de pessoas que continuaram os estudos devido a essa facilidade. Outros também se capacitaram para o mercado de trabalho usando a EAD como ferramenta para aquisição do seu conhecimento.
Um dos posts comentados fala dos 5 grandes erros da educação virtual. Gostaria de destacar o erro 5, deixar a diversão de fora da educação. Em minha opinião a diversão, a troca de informações é muito importante para a motivação dos alunos da EAD. Alunos motivados produzem muito mais acrescentam conhecimento para o seu dia a dia na jornada escolar e capacitação profissional.
Através de leitura de ambos os blogs, aprendi as principais diferenças e semelhanças entre a educação presencial e a EAD. A mudança no mundo que oferece novas ferramentas para se trabalhar com educação e devemos utilizá-las para buscar o objetivo do conhecimento.    
Texto:
Evitar os cinco grandes erros:
-Educação virtual é igual a Educação massiva = ERRO pois educação é um processo de um para um;
-Educação virtual= Educação complexa e misteriosa = ERRO pois não existe mistério em conectar alguém que quer aprender com alguém que quer ensinar;
-Por a tecnologia na frente da pedagogia = ERRO pois um sistema educacional deve ter a seguinte ordem: Estudante-Professor-Materias-Tecnologia;
-Subestimar professores e alunos = ERRO
-Deixar a diversão fora da educação = ERRO pois há muito espaço para espontaneidade na educação.
Blogs que acompanhei:


Comentário deixado no blog:
05-09-2011
10:52
Com a  Educação a Distância  caminhando a passos largos e cada vez mais contribuindo com a educação do nosso país, cada vez mais pessoas se integram a esta modalidade de ensino. Sendo esta a opção mais flexível para os que ainda buscam oportunidades de conhecimento e também a qualificação profissional.
Elaine
Abordando um outro post no blog do prof João Mattar http://blog.joaomattar.com 
No CIAED de 2009, apresentei o trabalho YouTube na Educação: o uso de vídeos em EaD, que resume vários pontos desta página
Comentário deixado no blog:
       Elaine Alva disse: 17 de setembro de 2011 às 10:16 Professor João, excelente texto abordado sobre o uso do youtube nas salas presenciais como complemento de material para ser exposto aos alunos. Toda a sua fala aqui neste neste é de grande valia e muito enriquecedora para os meus aprimoramentos, evolução e aprendizado em EAD. Realmente o Youtube é uma ferramenta enriquecedora e que nos proporciona de certa forma o complemento das aulas, são motivadores e até sugestivos para outras propostas. Quando nos pegamos lendo os seus artigos ou qualquer material referente ao assunto EAD são um grande aprendizado. Acompanho já há algum tempo tdo esse material e gostaria de agradecer por estar compartilhando desse estudo. Parabéns professor , estarei aqui sempre para aprender cada vez mais . Obrigada por participar, um grande abraço.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Ensino a distância – Falta de Tempo – Carreira Profissional

Ensino a distância – Falta de Tempo – Carreira Profissional
De um lado as empresas querem profissionais qualificados, que possuam no currículo cursos de extensão, especialização e pós-graduação. De outro, os profissionais precisam trabalhar e nem sempre possuem tempo suficiente para se deslocar até as escolas enfrentando, por exemplo, o trânsito intenso das grandes capitais.
Juntando a necessidade de estudar com as dificuldades em frequentar os centros de ensino, uma das respostas que surge é a modalidade de ensino EAD (Ensino a Distância). No entanto, mesmo se apresentando como uma opção para enfrentar os problemas inerentes às sociedades dinâmicas, ainda existem dúvidas e insegurança quando o assunto é novas formas de ensino, em especial, o realizado de forma não presencial.
Segundo a associada e colaboradora da Abed (Associação Brasileira de Ensino a Distância), professora Consuelo Fernandes, “a insegurança que a sociedade ainda tem frente aos cursos a distância reflete a nossa própria história, que é uma história de ensino presencial. Muitos ainda têm a ideia de que só é possível aprender se alguém – um professor – estiver controlando e ensinando o aluno diretamente”.
É possível perceber, portanto, que o receio está mais ligado à dificuldade da sociedade em aceitar os avanços tecnológicos do que com a real eficácia do modelo. Mesmo assim, os benefícios já estão sendo confirmados, as vantagens são claramente perceptíveis e quem tiver vontade e disposição a sugestão é que se invista, sim, no ensino a distância.
Cursos internacionais
Um dos fatores que contribui para o avanço do ensino a distância e ajuda a sociedade a confiar cada vez mais na modalidade é o fato das escolas tradicionais já ofertarem esse tipo de curso. Universidades federais e privadas, como a FGV (Fundação Getulio Vargas) e a PUC, por exemplo, já aderiram ao EAD.
Consuelo ainda vai mais longe. Além de grandes centros de ensino no Brasil, os interessados podem, sem sair de casa, realizar cursos em universidades renomadas no mundo todo. MIT (Massachusetts Institute of Technology), Harvard, universidades na Espanha, França, Inglaterra, entre outras, também oferecem esse tipo de curso.
Nos cursos internacionais, o interessado deverá passar por um processo seletivo, que usualmente avalia o nível de proficiência na língua que o curso será ministrado, normalmente o inglês, e análise do currículo. Ainda, será preciso realizar, ao longo do curso, cerca de duas viagens para concluir os estudos, isso nos casos de graduação e pós-graduação; os cursos livres já não são tão exigentes. No Brasil, as exigências são parecidas.
A visão das empresas
Caso tenha realizado um curso a distância e esteja se perguntando se deve ou não colocar essa informação no currículo, de acordo com o gerente de relacionamento da FocoTalentos, Gustavo Nascimento, a sugestão é que adicione, sim, essa informação. “É importante que o candidato já inicie sua relação com o empregador da forma mais clara e transparente possível. As empresas não fazem diferenciação entre aqueles que realizaram cursos a distância ou presenciais”, pondera Nascimento.
De fato, quando o curso que se pretende fazer é uma graduação, pode ser mais interessante optar pela modalidade presencial, devido a outros motivos que vão além do simples aprendizado. No entanto, com relação aos cursos de extensão, especialização e pós-graduação, que são foco do público mais experiente e maduro, optar pela modalidade a distância é favorável.
Nascimento ainda observa que, no máximo, o candidato será questionado, durante o processo seletivo, sobre as razões que o levaram a optar pelos cursos não presenciais. Frisar seu interesse em desenvolver sua carreira e aumentar seus conhecimentos é sempre recomendado.
Principais cuidados
Quando o profissional entende os benefícios e decide ingressar em um dos diversos cursos a distância é importante prestar atenção em alguns fatores. Em primeiro lugar, em casos de cursos de graduação e pós-graduação (Lato Sensu), é importante verificar junto ao MEC se o curso está autorizado. A pesquisa é simples e pode ser feita no próprio site do ministério.
Nenhum curso a distância, reconhecido pelo MEC, é 100% não presencial. Será preciso que o aluno se desloque, em determinados momentos do curso, até a instituição de ensino, seja para realizar provas ou apenas para se reunir com o professor e com o grupo. O MEC também exige que, para uma escola oferecer um curso a distância, ela deve obrigatoriamente já ofertar esse mesmo curso na modalidade presencial.
Outra recomendação antes de se matricular é optar por escolas renomadas, que possuem certa tradição no mercado. Caso o interessado fique na dúvida quanto à real integridade do curso, a sugestão é entrar em contato com pessoas que já finalizaram o curso em questão. Também é interessante se certificar que existe uma proposta de interatividade, ou seja, se o aluno poderá conversar com o professor, tirar dúvidas e entrar em contato com o grupo.
Para não perder tempo e garantir que o dinheiro será bem investido, esqueça a lógica de que cursos a distância devem ser de baixíssimo custo. Manter professores, estruturar projetos pedagógicos eficientes e úteis, que realmente vão ajudar no desenvolvimento da sua carreira, não é uma tarefa barata. Apesar de não haver todo o aparato físico, como no caso dos cursos presenciais, um ensino a distância eficiente requer muitas ferramentas que não são baratas, a exemplo de softwares e o demais aparatos tecnológicos. Portanto, é preciso ter cuidado com cursos muito baratos.
Educação a distância corporativa
Os profissionais estão observando que as empresas já vêm investindo cada vez mais no sentido de oferecer cursos a distância aos seus colaboradores. Um caso que é possível citar como exemplo é o da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), conforme comenta a gerente de projetos especiais da Dtcom, empresa focada em educação e comunicação corporativa, Luciana Precaro.
Visando aumentar a comunicação entre os colaboradores, reduzir custos com viagens e aumentar o número de programas de treinamento e desenvolvimento alinhado às estratégias empresariais, a Fenabrave adquiriu programas via satélite oferecidos pela Dtcom. “Com os cursos a distância é possível fazer com que todos os colaboradores possam ter contato com as práticas dos melhores profissionais’, comenta Luciana.
Luciana ainda ressalta que as avaliações mostraram que os profissionais se mostram motivados quando assunto é treinamento a distância, pois percebem que está sendo feito um investimento para o desenvolvimento de suas carreiras.
Fonte: Portal Administradores

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Bogs da EAD

Na Busca por blogs que tratem de temas relacionados à Educação a distância encontrei alguns que me chamaram a atenção. Entre eles posso destacar:
http://www.educacaoadistancia.blog.br que trata de assuntos atuais e notícias do mundo da EAD.
A matéria lida trata das facilidades que a educação a distância proporciona, permitindo que os estudantes organizem os próprios horários e dando exemplos de pessoas que continuaram os estudos devido a essa facilidade.
E o blog:
http://blog.joaomattar.com/
Onde o autor fala principalmente das ferramentas que podem ser utilizadas na EAD.
O Post comentado fala dos 5 grandes erros da educação virtual. Gostaria de destacar o erro 5, deixar a diversão de fora da educação. Em minha opinião a diversão, a troca de informações é muito importante para a motivação dos alunos da EAD. Alunos motivados produzem muito mais.
Através de leitura de ambos blogs, aprendi as principais diferenças e semelhanças entre a educação presencial e a EAD. A mudança no mundo que oferece novas ferramentas para se trabalhar com educação e devemos utilizá-las para buscar o objetivo do conhecimento.
Evitar os 5 grandes erros:
-Educação virtual é igual a Educação massiva = ERRO pois educação é um processo de um para um;
-Educação virtual= Educação complexa e misteriosa = ERRO pois não existe mistério em conectar alguém que quer aprender com alguém que quer ensinar;
- Por a tecnologia na frente da pedagogia = ERRO pois um sistema educacional deve ter a seguinte ordem: Estudante-Professor-Materiasi-Tecnologia;
- Subestimar professores e alunos = ERRO
-Deixar a diversão fora da educação = ERRO pois há muito espaço para espontaneidade na educação.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Educação a distância facilita acesso de adultos ao ensino

Educação a distância facilita acesso de adultos ao ensino

Arquivado em Educação a Distância , Notícias 68 Comentários
O número de analfabetos com mais de 15 anos no Brasil passou de 16,63% para 7,3% da população brasileira. Porém, ainda que tenha havido redução, hoje há 13,9 milhões de brasileiros que não sabem ler e escrever, segundo dados do censo 2010 do IBGE. Uma maneira de facilitar a adesão ao ensino é apostar na Educação de Jovens e Adultos (EJA) a distância, que permite que os estudantes organizem os próprios horários.
Entre as instituições disponíveis em São Paulo, está o Centro de Ensino a Distância (Cead), que dá aulas online de ensino médio e de segundo ciclo do Ensino Fundamental (a partir da 5ª série). Com foco no EJA, a escola possibilita ao estudante fazer cada série em seis meses. “O aluno estuda de acordo com a documentação que tem. Se fez o primeiro ano, tem só os próximos dois para cursar”, afirma a coordenadora pedagógica do Cead, Virgínia Torres.
O estudante paga R$ 340 o semestre e cursa uma disciplina por vez. “O aluno administra a própria agenda, mas orientamos para que agrupem os conteúdos por áreas de conhecimento: exatas, humanas e línguas”, afirma Virgínia. A coordenadora conta que a maioria dos alunos chega até a escola para ter uma melhor qualificação dentro do mercado de trabalho.
A carioca Gabriela Moraes, 35 anos, está aproveitando os benefícios do ensino a distância desde março. Dois anos atrás, tentou estudar o Ensino Médio de maneira tradicional, mas teve seu esforço frustrado. Com uma grande carga horária do trabalho, confeccionando figurinos para escolas de samba e shows, foi reprovada por faltas. “Às vezes, saio do serviço às 17h, mas em outras preciso ficar até a meia-noite. Tenho que estar disponível, então deixei o estudo de lado”, diz.
Agora, estudando online, Gabriela consegue manter o ritmo. “Tenho acesso à internet em casa e no trabalho. Então posso tirar uma ou duas horas do meu dia para isso”, comemora. A estudante fez o ensino fundamental, mas teve de começar a trabalhar muito cedo para ajudar a família. “À distância eu vou conseguir. Mesmo que eu chegue de madrugada, é possível cumprir as tarefas”, afirma.
Assim como Gabriela, outras 99 pessoas cursam o Ensino Médio a distância promovido pela parceria entre a Fundação Trompowsky, o Centro de Estudos de Educação a Distância (Cenad) do Colégio Realengo, no Rio de Janeiro, e a editora Maximus. Pessoas com, no mínimo, 18 anos, que tenham o Ensino Fundamental completo e que vivam no estado fluminense podem se inscrever durante todo o ano. O curso, que compila os três anos em apenas um, é organizado com uma disciplina por vez. Assim, a oferta de vagas é constante e, independentemente de quando inicia, o aluno se forma em 12 meses.
Anália Mol, coordenadora-geral do curso pela Fundação Trompowsky, explica que o caso de Gabriela não é isolado. A maioria dos estudantes que buscou as aulas está há muito tempo sem estudar e busca módulos de educação a distância devido à praticidade e à flexibilidade para estudar. “Aqui, a sua sala de aula está aberta 24 horas por dia. O aluno faz o horário dele”, conta. A mensalidade é de R$ 95,00.
Os únicos dias presenciais são as datas das provas, ao final de cada disciplina, sempre aos sábados, no Polo de Apoio Presencial escolhido pelo aluno no momento da inscrição. Ao todo, são 11 polos, distribuídos em diversos bairros do município do Rio de Janeiro e em outras cidades do Estado, como Itaguaí, Mesquita, Niterói, São Gonçalo e São João de Meriti.
Cada conselho ou secretaria de educação de cada Estado estipula como tratar a questão do ensino médio a distância, credenciando algumas instituições. Assim, apesar de a internet possibilitar que alunos estudem de qualquer lugar do País, o estudante deve buscar escolas locais
Fonte: noticias.terra.com.br

Educação a Distância deve crescer ainda mais 20%

Educação a Distância deve crescer ainda mais

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Executivo da Unopar acredita que mercado de EAD deve registrar crescimento de 20%

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O ensino a distância (EAD) cresce ano a ano. Em 2009, com os anúncios de demissões e número menor de empregos, muitas pessoas sentem-se estimuladas a investir em educação, garante o coordenador pedagógico da Unopar EAD Campinas, Fileto de Albuquerque. Ele acredita que o EAD deva crescer mais de 20% este ano.

“Este tipo de ensino consegue suprir a necessidade e a vontade de formação a custo acessível – muitas vezes 50% mais barato do que os tradicionais. Muitos irão investir em segunda graduação ou mesmo em pós-graduação por receio de perder o emprego e o EAD aparece como boa opção, por ser mais barato e ter a mesma validade e qualidade dos cursos tradicionais”, explica.
 http://www.educacaoadistancia.blog.br/wp-includes/js/tinymce/plugins/wordpress/img/trans.gif
De acordo com a edição 2008 do Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância (AbraEAD), mais de 2,5 milhões de brasileiros estudaram em cursos a distância no ano de 2007, o que representa um em cada 73 estudantes. Pela primeira vez há mais estudantes inscritos em cursos de graduação do que de especialização nessa modalidade, de acordo com o AbraEAD
 Assistam ao vídeo "Crescimentoda Educação a Distância" no youtube

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Entrevista com o Prof. José Manoel Moran

A distância e o presencial cada vez mais próximos  (Paulo Chico)
Fascinado pela educação a distância e suas possibilidades, José Manuel Moran veio de longe. Nascido em Vigo, na Espanha, cruzou o Atlântico e tornou-se um dos mais respeitados especialistas no uso de tecnologias aplicadas aos processos de aprendizagem. É disso que trata esta entrevista, que tem como foco a instalação da internet banda larga na quase totalidade das escolas públicas do Brasil, meta anunciada pelo Governo Federal.             Doutor em Ciências da Comunicação pela USP e Diretor do Centro de EAD da Universidade Anhanguera-Uniderp, Moran é autor de diversos livros, como A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá, pela Papirus Editora, e que acaba de chegar à 3ª edição. Qualificação dos professores, recursos de ambientes virtuais, redes de colaboração e riscos do mau uso da internet foram alguns dos temas abordados pelo educador que, defensor das interações humana como combustível para a aprendizagem, vê fragilizada a fronteira entre o que é presencial e o que se acredita a distância.    “Uma boa escola precisa de professores mediadores, vivos, criativos, experimentadores, presenciais e virtuais. De mestres menos falantes, e mais orientadores. Precisamos de uma escola que fomente redes de aprendizagem, entre professores e entre alunos. Onde todos possam aprender com os que estão pertos e longe, conectados audiovisualmente. Aprender em qualquer tempo e qualquer lugar, de forma personalizada e, ao mesmo tempo, colaborativa”, afirma.                             
Meta do governo federal é de que, até o final deste ano, 92% da população escolar brasileira estejam atendidas por internet banda larga. O que essa medida representa?
Esse é um passo importante para que as escolas possam ter acesso à internet, às redes e à mobilidade. Inicialmente o plano governamental era que todas as escolas tivessem acesso a um laboratório conectado à internet. Mas, com a banda larga, será possível ampliar o acesso, transformando salas de aula, bibliotecas, pátios e outros espaços em lugares de aprendizagem flexível e compartilhada.
Isso de fato é prioridade no cenário da educação brasileira? Não há outras deficiências básicas mais urgentes?
Na educação há muitas frentes importantes. Posso destacar algumas, como as políticas de formação, para atrair os melhores professores, remunerá-los bem e qualificá-los melhor; as políticas inovadoras de gestão, que consistem em levar os modelos de sucesso de gestão da iniciativa privada para a educação básica; o forte apoio ao ensino técnico e tecnológico, integrando-os melhor, de forma que um aluno possa profissionalizar-se antes e ao mesmo tempo seguir um currículo superior mais próximo do que a sociedade necessita; e, por fim, o incentivo a parcerias público-privadas eficientes e constantes, com maior integração de programas e recursos econômicos e tecnológicos.                                                
Como as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) entram nesse pacote?
A inserção no mundo das tecnologias conectadas é um caminho importante para preparar as pessoas para o mundo atual, para uma sociedade complexa, que exige domínio das linguagens e recursos digitais. Em educação não podemos esperar que todos os outros problemas sejam equacionados, para só depois ingressar nas redes. Escolas não conectadas são escolas incompletas, mesmo quando didaticamente avançadas. Alunos sem acesso contínuo às redes digitais estão excluídos de uma parte importante da aprendizagem atual: do acesso à informação variada e disponível de forma online, da pesquisa rápida em bases de dados, bibliotecas digitais, portais educacionais. Estão fora da participação em comunidades de interesse, de debates e publicações online. Enfim, da variada oferta de serviços digitais.                       Quais ações correlatas devem ser tomadas para que a informatização das escolas surta o efeito desejado, com salto na qualidade do ensino?Informatização é mais do que colocar computadores. É conectar todos os espaços e elaborar políticas de capacitação dos professores, gestores, funcionários e alunos para a inserção das tecnologias no ensino e aprendizagem de forma inovadora, coerente e enriquecedora. Os projetos pedagógicos precisam refletir essa integração horizontal e vertical com o currículo. As tecnologias digitais facilitam a pesquisa, a comunicação e a divulgação em rede. Temos as tecnologias mais organizadas, como os ambientes virtuais de aprendizagem – Moodle e semelhantes – que permitem que tenhamos um certo controle de quem acessa o ambiente e do que precisa ser feito nas etapas de cada curso. Além desses ambientes, há um conjunto de tecnologias, que denominamos popularmente de 2.0, que são mais abertas, fáceis e gratuitas, como blogs, podcasts, wikis… Nesses espaços, os alunos podem ser protagonistas dos seus processos de aprendizagem. E isso facilita a aprendizagem horizontal, isto é, dos alunos entre si, das pessoas em redes de interesse. A combinação dos ambientes mais formais com os informais, feita de forma integrada, nos permite a necessária organização dos processos com a flexibilidade da adaptação ao perfil de cada aluno.
De forma prática, como as tecnologias devem ser exploradas? Qual seu uso mais racional e eficaz nas escolas?
O ideal é que estas tecnologias Web 2.0 – gratuitas, colaborativas e fáceis – façam parte do projeto pedagógico da instituição para serem incorporadas como parte integrante da proposta de cada série, curso ou área de conhecimento. Quanto mais a instituição incentiva o trabalho com atividades colaborativas, pesquisas, projetos, mais elas se tornarão importantes. Podem ser utilizadas também para produzir conteúdos interessantes e deixar para o professor o papel de organização das atividades, de discussão, orientação, apresentação dos resultados e sua publicação pelos alunos. Com boas propostas no começo de cada semestre, as possibilidades de motivação dos alunos e professores aumentarão, sem dúvida.         
Sem treinamento ou direcionamento pedagógico, o uso da internet pode trazer prejuízos?
A internet é uma projeção de tudo que o ser humano faz de bom e de ruim. Ela tem tudo de mais interessante, resolve um monte de problemas, como pagar contas sem filas. Tem mil vantagens de comodidade de acesso. Ao mesmo tempo, o ser humano coloca ali diversas aberrações, tanto do imaginário quanto das situações reais. Na internet há o acesso à informação para a qual o aluno pequeno não está preparado, na área da sexualidade, pornografia e violência. Isso sempre existiu, mas a internet escancarou a facilidade de acesso. A solução não está principalmente em
bloquear ou em não falar disso. Temos que aprender a lidar com as tecnologias. Orientar, acompanhar, porque uma criança pode envolver-se em situações complicadas. A criança, quando percebe que os pais e professores confiam nela e se preocupam, mostra quais sites costuma visitar, ou logo aponta alguma situação anormal. A internet é um meio rico de possibilidades e de problemas. E a escola é um espaço privilegiado de aprendizagem a saber fazer essas escolhas.                                                                                                                     
Como qualificar os professores? Por que ações neste sentido caminham em passos tão lentos no Brasil?
O professor demora em torno de dois anos – numa pesquisa feita na França – para dominar as tecnologias e poder utilizá-las no seu planejamento e avaliação. Há um longo caminho de aprendizagem como usuário e depois como educador. O importante é começar com recursos simples – um blog, por exemplo – e ir tornando mais complexas as atividades, aos poucos, para que se sinta seguro de que faz sentido o que está se propondo. Não basta só ser moderninho. O importante é que o aluno aprenda cada vez mais.          
Onde o professor, por vezes abandonado pelas políticas públicas, pode buscar informações sobre inclusãodigital?O Portal do Professor do MEC e alguns portais educacionais, como o Diaadiaeducação, da Secretaria de Educação do Paraná, são excelentes para conhecer o que é feito, realizar cursos básicos e encontrar materiais e atividades importantes em diversas áreas de conhecimento.

O professor já percebeu que não é mais a única fonte do saber para os estudantes?  Esse tem sido um processo traumático para os educadores?Uma boa escola depende fundamentalmente de contar com gestores e educadores bem preparados, remunerados, motivados e que possuam comprovada competência intelectual, emocional, comunicacional e ética. Sem bons gestores e professores nenhum projeto pedagógico será interessante, inovador. Não há tecnologias avançadas que salvem maus profissionais. São poucos os educadores e gestores pró-ativos, que gostam de aprender e conseguem colocar em prática o que aprendem. Temos muitos profissionais que preferem repetir modelos, obedecer, seguir padrões. Sem pessoas autônomas é muito difícil ter uma escola diferente, mais próxima dos alunos que já nasceram com a internet e o celular. Uma boa escola precisa de professores mediadores, vivos, criativos, experimentadores, presenciais e virtuais. De mestres menos ‘falantes’, mais orientadores. De menos aulas informativas e mais atividades de pesquisa, e experimentação. Desafios e projetos. Uma escola que fomente redes de aprendizagem, entre professores e entre alunos. Onde todos possam aprender com os que estão perto e também longe, conectados. Onde os mais experientes possam ajudar aqueles que têm mais dificuldades. O futuro será aprender em qualquer tempo e lugar, de forma personalizada e, ao mesmo tempo, colaborativa. Teremos flexibilidade curricular e facilidade de estarmos juntos, conectados audiovisualmente.

Alunos de cursos EAD conquistam aprovação em concursos públicos

É crescente a procura de alunos por cursos preparatórios a distância para concursos públicos. Estas instituições de ensino que investem na EAD, quase sempre, conseguem bons resultados, com expressivos índices de aprovação. O concorrido sonho de ingresso na carreira pública tem reservado novidades. E surpresas. É o caso dos alunos que concluíram cursos regulares e tiveram êxito na disputa por vagas no setor público. Exatamente como ocorreu no curso de Serviço Social do Ensino a Distância da Unopar Virtual (Universidade Norte do Paraná).

Muitos deles foram aprovados em concursos públicos para o cargo de Assistente Social, realizados em diversas regiões do país. Para a Pró-reitora de Ensino a Distância da instituição, Elisa Maria de Assis, a aprovação dos alunos reforça a qualidade do ensino a distância. “Divulgar os resultados obtidos pelos egressos da EAD desmistifica o preconceito que existe sobre essa modalidade de ensino e potencializa o excelente trabalho realizado pelos docentes e alunos”, completa a professora.

A aluna Maria da Graça conquistou a vaga de Assistente Social em concurso público promovido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais na cidade de Manga. Ela colou grau no sábado, dia 26 de março de 2011, e conquistou o feito ainda enquanto fazia o penúltimo semestre do curso. Para Maria, a principal dificuldade era que na região da pequena cidade do interior do Norte de Minas as faculdades presenciais ficavam muito distantes. O curso EAD, então, rompeu as barreiras físicas do ensino, possibilitando o desenvolvimento da região.

“Essa foi a melhor oportunidade que eu tive, eu sinto que o sistema EAD ainda sofre muito preconceito. Quando fiz a inscrição do concurso, senti isso. Mas o conteúdo está validado. Prova disso é a minha própria aprovação no concurso público do qual participei. Foi com o conhecimento que a Unopar me ofereceu que eu fui aprovada, tudo que foi cobrado na prova  do concurso me foi oferecido pela Unopar”, disse.

Aprovada em 1° lugar no concurso público da Prefeitura de Sapezal, no Mato Grosso, outra aluna da EAD da Unopar, Rosani Garmatz, também festeja a classificação. “O nosso coordenador de curso sempre nos deu dicas para estudar. Ele sempre dizia que nossas provas estavam no mesmo nível dos concursos, e foi com esse material, com as webaulas e as teleaulas que eu estudei. O material complementar da EAD me ajudou muito.”

Recentemente outro aluno do curso de Serviço Social EAD da Unopar foi aprovado em 1° lugar em concurso público para Assistente Social. Marcelo Silva Firma, de 30 anos, conquistou a vaga na cidade de Eduardo Magalhães, na Bahia. Ele, que concluiu o curso em agosto de 2010, conta que os inscritos por vaga chegavam a 150. Mas isso não foi motivo para desistência. “Sempre fui um aluno dedicado e me preocupei com os estudos. Acreditava na Unopar e no meu potencial como aluno independente para aprender no esquema a distância”, afirma Marcelo.

Para ele, o estudo a distância lhe proporcionou empenho extra em relação ao interesse em aprender. “Somos nós que ordenamos os nossos horários de estudos fora da universidade, e não perdemos nada na aprendizagem. Estou muito feliz por ter estudado na Unopar Virtual, que me fez aprender de maneira autônoma e independente”, ressalta.